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A Polícia Federal (PF) revelou nesta semana um esquema criminoso que utilizava uma funerária para simular mortes de aposentados e lavar dinheiro oriundo de descontos indevidos aplicados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo as investigações, a empresa Global Planos Funerários teria sido usada para dar aparência legal aos desvios, recebendo quase R$ 35 milhões da Caixa de Assistência aos Aposentados e Pensionistas (Caap) e mais de R$ 2 milhões da Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (Aapen).

As duas associações, que têm sede no estado do Ceará, estão no centro do esquema investigado pela PF e são apontadas como facilitadoras das fraudes que envolvem descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas.

A operação resultou na autorização judicial para buscas nas sedes das duas entidades. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de valores expressivos: cerca de R$ 150 milhões da Caap e da Global, e mais de R$ 200 milhões da Aapen.

A PF segue investigando a extensão do prejuízo causado ao erário e a possível participação de servidores ou outras instituições no esquema.

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