Envira

Fazer segurança pública no Amazonas é um desafio logístico que exige esforço extra. Para chegar a Envira, no interior do estado, uma equipe de segurança levou quase seis horas de voo, com paradas obrigatórias para reabastecimento em Feijó (AC) e no próprio Acre, antes de retornar a Manaus. “Esse é um custo gigantesco e uma dificuldade que muitas vezes quem não é do Amazonas não consegue compreender”, destacou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).

A ação emergencial foi deflagrada após o incêndio criminoso que destruiu uma frota de ônibus escolares da Prefeitura de Envira, na noite de segunda-feira (29). Vídeos que circularam nas redes sociais mostram o momento em que as chamas tomaram conta da garagem municipal, enquanto moradores, desesperados, rezavam e se protegiam dos disparos de arma de fogo ouvidos durante o ataque.

De acordo com a Polícia Militar, o incêndio teria sido uma retaliação à morte de dois adolescentes em confronto com policiais, após um assalto a uma lotérica na cidade. A quantidade de ônibus destruídos não foi detalhada pelas autoridades.

Mesmo diante do ataque, a resposta foi imediata: três pessoas foram presas entre a noite de ontem e a manhã desta terça-feira (30). As forças policiais seguem atuando na região, com investigações e operações repressivas.

Um dos pontos mais relevantes da operação é a decisão de manter efetivo permanente da Polícia Militar em Envira, medida considerada fundamental para restabelecer a ordem e garantir segurança aos moradores.

“A operação não vai parar. A investigação e a ação repressiva da Polícia Militar vão continuar até que o município tenha tranquilidade. O sistema de segurança está de pé e a ordem é levar paz para o nosso povo. Quem manda no Estado são as forças de segurança”, ressaltou a SSP-AM em nota.

A população de Envira agradeceu o reforço, que deve permanecer até a completa normalização da rotina da cidade.en

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